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Diversos

Cenário segue complicado para pecuaristas; confira destaques desta sexta

De acordo com a Safras & Mercado, o cenário segue complicado para o boi gordo, com os preços oscilando novamente entre estáveis e mais baixos

  • Boi: cenário segue complicado para pecuaristas, diz Safras & Mercado
  • Milho: saca volta a ficar abaixo de R$ 89 pela primeira vez desde o final de junho
  • Soja: indicador do Cepea sobe com alta do dólar
  • Café: câmbio sustenta cotações
  • No exterior: S&P 500 sobe e bate novo recorde de fechamento
  • No Brasil: risco fiscal penaliza mercado novamente

Agenda

  • Brasil: dados sobre as lavouras do Mato Grosso (Imea)
  • Brasil: evolução do plantio de soja (Safras & Mercado)
  • EUA: prévia do PMI Composto de outubro (Markit)

Boi: cenário segue complicado para pecuaristas, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o cenário segue complicado para os pecuaristas, com os preços oscilando novamente entre estáveis e mais baixos. Segundo o analista Fernando Iglesias, os frigoríficos brasileiros habilitados a exportar seguem com estoques de carne bovina muito altos. Dessa forma, a pressão de queda permanece forte.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo tiveram um dia de forte ajuste negativo, sobretudo nas pontas mais longas, a partir de janeiro de 2022. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 267,55 para R$ 264,60, do novembro foi de R$ 273,40 para R$ 269,70 e do dezembro foi de R$ 284,85 para R$ 280,70 por arroba.

Milho: saca volta a ficar abaixo de R$ 89 pela primeira vez desde o final de junho

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), perdeu o patamar de R$ 89 por saca pela primeira vez desde o final de junho. A cotação variou -0,64% em relação ao dia anterior e passou de R$ 89,56 para R$ 88,99 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 13,15%. Em 12 meses, os preços alcançaram 18,04% de valorização.

Na B3, a curva de contratos futuros do milho teve mais um dia de queda leve e também renovou a mínima desde junho. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 88,68 para R$ 88,53, do janeiro de 2022 passou de R$ 88,59 para R$ 88,40, do março foi de R$ 88,50 para R$ 88,18 e por fim, do maio saiu de R$ 86,10 para R$ 85,10 por saca.

Soja: indicador do Cepea sobe com alta do dólar

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,98% em relação ao dia anterior e passou de R$ 172,99 para R$ 174,69 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 13,51%. Em 12 meses, os preços alcançaram 9,54% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja interromperam uma sequência positiva de cinco dias e tiveram uma queda expressiva. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, recuou 1,72% na comparação diária e passou de US$ 12,454 para US$ 12,24 por bushel.

Café: câmbio sustenta cotações

Segundo a Safras & Mercado, as cotações do café arábica tiveram alta com o câmbio compensando a queda observada em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.240/1.245 para R$ 1.250/.1255, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.250/1.255 para R$ 1.255/1.260 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica voltaram a cair após dois dias de alta e anularam metade da valorização acumulada nesse período. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve desvalorização de 1,09% na comparação diária e passou de US$ 2,0555 para US$ 2,033 por libra-peso.

No exterior: S&P 500 sobe e bate novo recorde de fechamento

Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 voltou a subir e bateu um novo recorde de fechamento. O cenário permanece o mesmo dos últimos dias, com os balanços corporativos positivos dominando as atenções e renovando o otimismo dos investidores com a recuperação econômica pós pandemia. Ainda assim, revisões baixistas do PIB chinês permanecem como ponto de atenção.

Os pedidos semanais de seguro desemprego nos EUA vieram melhores que as projeções e ajudaram também no movimento otimista das bolsas. A agenda de hoje tem como destaques indicadores de atividade econômica para a indústria e o setor de serviços, conhecidos como Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

No Brasil: risco fiscal penaliza mercado novamente

O risco fiscal com a possibilidade de o Governo Federal financiar o novo programa de auxílio social com despesas fora do Teto dos Gastos penalizou novamente o mercado brasileiro. Apesar de o Governo liberar recursos com mudanças de regras de correção do Teto e adiamento do pagamento de precatórios, a visão geral é de que as medidas burlam de alguma forma o limite de gastos.

Apesar de novos recordes das bolsas norte-americanas, o Ibovespa teve forte queda. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira caiu 2,75% na comparação diária e ficou cotado aos 107.735 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve valorização de 1,92% e passou de R$ 5,5608 para R$ 5,6676.

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