China aumenta restrições à importação de suínos vivos dos Estados Unidos

País asiático pediu que o USDA realize testes e forneça garantias de que os animais exportados vieram de rebanhos livres do vírus epidêmico de diarreia suínaA China impôs restrições mais duras à importação de suínos vivos dos Estados Unidos em meio a temores relacionados a um vírus que mata leitões, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e criadores. O país asiático, maior consumidor mundial de carne suína, pediu que o USDA realize testes e forneça garantias de que os animais exportados vieram de rebanhos livres do vírus epidêmico de diarreia suína (PED, na sigla em inglês). A doença se espalhou por quase 30 estados norte-america

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Animais vivos representam uma fatia pequena das exportações de suínos dos EUA para a China. No ano passado, o país comprou 14 mil animais dos EUA, avaliados em US$ 20 milhões, de acordo com o USDA. Os embarques de carne suína, em comparação, somaram US$ 703,5 milhões, segundo a Federação de Exportação de Carne dos EUA. Um porta voz do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal do USDA disse que a agência tem capacidade para realizar os testes e fornecer as certificações solicitadas pela China. Ele observou porém, que o governo continua trabalhando com autoridades chinesas para tentar eliminar essas exigências.

O vírus, que causa diarreia e vômitos, é fatal apenas para suínos jovens e não representa ameaça à saúde humana ou à segurança dos alimentos, de acordo com cientistas. Normalmente, animais exportados para a China são reprodutores, disse Jay Truitt, representante da Associação Norte-Americana de Exportadores de Animais de Corte.

Agência Estado