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China: Fávaro promete recorde de habilitação de plantas frigoríficas

Ministro da Agricultura sinalizou que o Brasil pretende abrir o mercado da Coreia do Sul para bovinos e suínos ao longo do ano

Carlos Fávaro, Show Rural
Foto: Divulgação/Show Rural

Em coletiva de imprensa no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, prometeu que o Brasil irá habilitar um número recorde de plantas de bovinos, suínos e aves para exportar à China em 2024. “Até o meio do ano teremos novidades”, disse.

Fávaro afirmou que desde 2019 o Brasil não conseguiu abrir novos mercados para o país asiático, mas que foi possível desembargar, no último ano, 10 das 11 plantas embargadas por este mercado.

Fávaro sinalizou que o Brasil pretende abrir o mercado da Coreia do Sul para bovinos e suínos ao longo do ano, assim como o mercado do Japão. “Também conseguimos abrir nove mercados para o setor do agronegócio em janeiro último, um recorde histórico”, pontuou.

O ministro ainda ressaltou os esforços feitos pelo governo federal para a abertura de novos mercados ao agronegócio brasileiro ao longo de 2023. “Abrimos 78 mercados para o agronegócio no ano passado, sendo que destes, 39 não compravam e passaram a comprar”, concluiu.

Mapa diz que governo iniciou operações de pré-custeio para nova safra

Ainda no Show Rural, Fávaro disse que o governo federal está atento às demandas e às expectativas do agronegócio brasileiro.

Nesse sentido, o ministro informou que o governo já iniciou as operações de pré-custeio para a nova safra, fator que garante mais tranquilidade ao campo. “É uma grande alegria estar aqui no Show Rural, a primeira das grandes feiras que abre o calendário nacional de eventos técnicos pelo Brasil. É aqui que o agropecuarista decide sobre o que comprar e como investir para melhorar ainda mais os resultados”.

Fávaro anunciou a liberação de mais R$ 4 bilhões para produtores rurais investirem em novas tecnologias e citou também sobre estoques reguladores, uma estratégia do governo para, segundo o ministro, dar mais estabilidade ao setor.