A Administração Geral das Alfândegas e o Ministério da Agricultura e dos Assuntos Rurais da China informaram nesta quinta-feira, 14, que o país asiático suspendeu as restrições sobre importações de produtos avícolas dos Estados Unidos. A medida começa a valer imediatamente.
De acordo com os chineses, o cancelamento do aumento de tarifas é uma condição importante para a China e Estados Unidos chegarem a um acordo comercial, observando que o grau de cancelamento de tarifas deve refletir completamente a importância de um acordo de primeira fase.
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O porta-voz do Ministério do Comércio, Gao Feng, disse em entrevista coletiva que a guerra comercial foi provocada por aumentos de tarifas e que deve ser encerrada por meio de cancelá-las.
“A remoção de aumentos de tarifas corresponde aos interesses dos produtores e consumidores, tanto da China quanto dos Estados Unidos e do mundo como um todo”, disse Gao, enfatizando que isso não beneficia apenas um lado.
Para a China, se os países chegarem a um acordo de primeira fase, o grau de cancelamento tarifário deve refletir completamente a importância do acordo, sendo que essa importância deve ser avaliada em conjunto pelos dois lados, disse Gao.
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“A China está pronta para trabalhar com o lado norte-americano para resolver adequadamente as principais preocupações de cada um, com base na igualdade e no respeito mútuo, para criar condições para alcançar o acordo de primeira fase, afirmou.
Entenda
A proibição de importação de frango dos Estados Unidos já durava quatro anos. Pequim impôs a proibição em 2015 em resposta a surtos de gripe aviária nos Estados Unidos. A luz verde para remessas dos norte-americanos também pode ajudar a preencher a escassez de carne de suína nos maiores mercados de consumo de carne do mundo. Atualmente, a carne de suína é um dos pilares da dieta na China, onde a peste suína africana já dizimou o rebanho do país e elevou os preços a um recorde.
