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China vai autorizar exportação de mais 22 plantas frigoríficas do Brasil

Segundo o ministro Blairo Maggi, cada unidade tem potencial para gerar US$ 50 milhões de dólares por ano em negócios

Fonte: Sílvio Ávila/Mapa

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou nesta quarta-feira, dia 1º, que mais 22 plantas frigoríficas – 11 de bovinos e 11 de aves – receberão a autorização de exportação para a China. “Falta agora só a visita técnica no Brasil”, disse. Segundo o ministro, cada planta frigorífica liberada tem potencial de gerar US$ 50 milhões de dólares por ano em negócios, “somando mais de US$ 1 bilhão” anualmente. “Temos mais 36 plantas que poderão ser credenciadas numa segunda rodada, após ajustes de documentos”, relatou o ministro. Maggi também publicou a informação em seu perfil no Facebook.
 
 Atualmente, 56 unidades brasileiras são autorizadas a exportar para a China – 39 de aves, 16 de bovinos e 11 de suínos, de acordo com o Ministério da Agricultura. Após a deflagração da operação Carne Fraca, em meados de março, a China chegou a suspender por uma semana as importações chinesas de carne brasileira, mas o comércio foi retomado.
 
Maggi atribuiu a autorização dada pelo governo chinês à visita feita por ele e o presidente Michel Temer ao país entre o fim de agosto e o começo de setembro. Durante encontro bilateral, o presidente chinês, Xi Jinping, elogiou a carne brasileira e disse ser consumidor e “garoto propaganda” do produto. À época, Maggi declarou que previa a habilitação de novas plantas frigoríficas em cerca de 60 dias, com a finalização do negócio e início das exportações até o encerramento do ano.

ABPA

O presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, afirmou que a autorização da China pode render embarques adicionais de até 10 mil toneladas por ano por planta só no setor de aves. “Isso demonstra a confiança da China na parceria com o Brasil pela segurança alimentar”, disse, em nota. 

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