– Com um pasto assim, o boi engorda mais fácil e melhor. Em Tocantins, encontramos pastagens bem secas e de pouco rendimento. Aqui, mesmo com o período de seca, encontramos pasto verde – explicou.
Nas análises feitas pela Equipe 2 do Rally da Pecuária, quase não foi encontrada a presença de cigarrinhas, uma praga agressiva que ataca as pastagens. Entretanto, o cupim aparece em bastante quantidade nas áreas não recuperadas ou sem manejo.
Floresteca
Também no trecho de Xinguara para Santana do Araguaia foram constatadas, ainda, florestas de Tectona grandis, árvore nativa das zonas úmidas do sudeste asiático, popularmente conhecida como teca ou “floresteca”. A madeira da teca é muito apreciada pela sua qualidade, utilizada, em sua maioria para a construção naval, mas também na fabricação de imóveis.
– Essa madeira é mais resistente, durável. Na edição do Rally da Pecuária do ano passado, muitos pecuaristas comentaram que estavam pensando em diminuir a área de pastagem para dar lugar à teca – informou Camarotti.
Estradas
Outra questão que chamou a atenção da Equipe 2 do Rally da Safra, no trecho percorrido até essa quarta, dia 29, foram as condições precárias das estradas. Na divisa de Tocantins com o Pará, há um trecho grande de estrada de terra e o asfalto chega somente nas proximidades das cidades. E quando há pavimentação, a quantidade de buracos é imensa.
O Rally da Pecuária, organizado pelas consultorias Bigma e Agroconsult, passará por nove Estados brasileiros, percorrendo cerca de 40 mil quilômetros, onde estão concentrados 75% do rebanho e 85% da produção de carne bovina do país. Nesta edição, ocorrerão também encontros com produtores, além dos eventos já programados.