Elevar para dois anos o prazo para quitar os financiamentos de custeio pecuário, hoje balizado em 12 meses, foi uma das propostas aprovadas pela Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte (CNBC), da CNA.
A sugestão da CNBC foi a ampliação do prazo de seis para 12 meses para o pagamento dos financiamentos nos casos de confinamento bovino. Também foi sugerido que o financiamento para touros reprodutores contemple animais a partir de 20 meses de idade.
Para o presidente da CNBC, Antônio Pitangui de Salvo, “os prazos de financiamento da pecuária não podem ser os mesmos do segmento agrícola porque as realidades são diferentes”. É preciso que o governo entenda as diferenças entre o ciclo da pecuária e o do plantio agrícola, avalia o presidente da CNBC.
O presidente da Comissão de Pecuária de Corte, da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), Maurício Veloso, lembra que no Brasil o “pecuarista enfrenta redução na competitividade internacional”. Segundo ele, os juros cobrados por outros países são baixíssimas em comparação com a realidade brasileira.
A CNA vai sugerir estas solicitações ao governo federal assim como outras melhorias no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) já para a safra 2017/2018.