Tomando como base os números do primeiro trimestre do ano, a entidade conclui que nunca foi tão caro produzir um boi no Brasil ao divulgar os Ativos da Pecuária de Corte nesta terça-feira, dia 15. A arroba valorizou 3,35% de acordo com a entidade, enquanto o Custo Operacional Efetivo (COE) subiu 13,3% e o Total (COT), 10,6%.
De março de 2003 a fevereiro deste ano, há uma defasagem de mais de 30% dos custos de produção em relação à valorização da arroba. Enquanto o COT subiu 63,19%, a arroba teve valorização de 27,22%.
Um dos principais fatores que elevam os custos é o preço dos insumos minerais usados na alimentação animal. A alta acumulada neste ano é de 48,25%. De acordo com a CNA, o insumo representa 18,42% dos custos totais da pecuária nos três primeiros meses do ano.
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A reposição do rebanho é outro fator de elevação dos custos, de acordo com o levantamento da CNA. Os Ativos da Pecuária de Corte mostram que a baixa oferta de bezerros elevou em 5,6% os preços de reposição.
Para o presidente do Fórum Nacional da Pecuária de Corte na CNA, Antenor Nogueira, a situação é preocupante. Segundo ele, a valorização da arroba do boi se torna inútil quando relacionada ao aumento dos custos. Nogueira defende que o governo tome medidas para que a situação não fique mais grave neste segundo semestre.
