A Comissão Mista de Orçamento aprovou na quarta-feira (6) a abertura de crédito suplementar de R$ 1,2 bilhão para o Plano Safra. O projeto de lei do Congresso Nacional (PLN), identificado pelo número 18/2022, seguirá agora para votação no plenário.
Para a assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Mariza de Almeida, a aprovação do projeto deve acontecer o quanto antes, pois é de extrema importância para que o produtor rural consiga manter as suas atividades. “O Pronaf vai ser destinado até um montante de R$ 216 milhões”.
A integrante da CNA não foi a única a se posicionar a favor da aprovação do PLN 18/2022. Deputada federal e membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Aline Sleutjes (Pros-PR) também falou da urgência da votação do projeto. Ela acredita que o tema deverá ser discutido pelos parlamentares ainda nesta semana.
“É o pontapé inicial para realmente iniciar o Plano Safra” — deputada Aline Sleutjes
“Nossa expectativa é que até sexta-feira (8) já estejam todos os PLNs no plenário sendo discutidos e votados devido a emergência e urgência desse PLN, que é o pontapé inicial para realmente iniciar o Plano Safra”, avaliou Aline. “Sabemos da emergência, temos janela de 60 dias para disponibilizar os recursos necessários para os produtores e temos o comprometimento junto com o setor”, complementou a congressista.
Plano Safra e apoio à suinocultura
Aline Sleutjes também falou sobre os recursos para a suinocultura e deu sugestões de auxílio ao setor. Como exemplo, a deputada mencionou a compra do excedente da produção de carne suína pelo governo federal. Abertura de mercados e novas linhas de crédito foram outras possibilidades levantadas por ela.
“Precisamos encontrar soluções para que o setor não feche as portas” — deputada Aline Sleutjes
“[Vale] tentar o Ministério da Economia e o Banco Central para conseguir alguma linha de crédito com carência maior para renegociação de divida”, comentou a parlamentar do Pros. “O setor ja tem R$ 3,5 bilhões de dívidas. Nós precisamos encontrar soluções para que o setor não feche as portas.”