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CNA recebe chineses que irão investir US$ 30 bilhões na América Latina

Senadora Kátia Abreu afirmou que um dos temas do seminário foi a internalização de capital nos investimentosA Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou na tarde desta terça, dia 27, um seminário com a participação de 30 empresários chineses, além de autoridades do governo da China, sobre o potencial de investimentos no agronegócio brasileiro, tanto em infraestrutura como em produção. A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PSD-TO), destacou que os chineses dispõem de US$ 30 bilhões para investir na América Latina e parte deste recurso pode ser direcionado para o Brasil.

Além da infraestrutura logística, a senadora aponta como outros negócios rentáveis a cadeia da ovinocultura e da piscicultura, duas atividades bem desenvolvidas na China. Ele observa que a ovinocultura brasileira tem potencial de rentabilidade tanto na exportação como de mercado interno, pois a indústria nacional depende de importações do Uruguai e da Argentina. Em relação à piscicultura, ela diz que os chineses têm tecnologia e são autossuficientes em pescado.

A senadora afirmou que um dos temas do seminário foi a internalização de capital nos investimentos. Ela cita que existem vários formas de internalização dos investimentos, como joint venture ou fundos de investimentos que podem se associar a empresas brasileiras por meio da compra de ações.

Kátia Abreu observa que as grandes companhias têm acesso direto aos investidores internacionais, enquanto as empresas médias e os produtores rurais não têm essa interlocução.

– O objetivo da CNA é fortalecer e diversificar a agricultura nacional, o que de certa forma evita a concentração do setor – afirma.

Durante o evento, o vice-presidente do Ministério da Agricultura chinês, Xien Jianmin,  disse que o governo e as empresas chinesas ainda não decidiram se investirão sob a forma de investimento direto ou em sociedade com empresários.

– Sempre buscamos o benefício mútuo – pontuou.  De acordo com Jianmin, os setores apresentados hoje como alternativas viáveis pelos empresários e especialistas brasileiros  são todos atrativos.

Em maior de 2013, a CNA pretende realizar um grande seminário em Pequim, desta vez com a participação de empresários brasileiros, que irão discutir oportunidades de investimento. A senadora aposta no aumento das exportações do agronegócio brasileiro para o mercado chinês, como carne suína, após autoridades sanitárias terem aprovado mais oito plantas frigoríficas.

Atualmente, o Brasil exporta principalmente soja e carne para a China. De acordo com a senadora, a CNA tem interesse em diversificar e ampliar o volume de vendas para o país.

– Estamos focando duas vertentes. Queremos o aumento das exportações dos nossos produtos e diversificação da pauta para China. E queremos também o investimento de empresários chineses no Brasil em parceria com brasileiros. Temos terra, temos clima, temos toda segurança jurídica e institucional para dar condições – afirmou.

Kátia destacou que, até 2016, a China deverá aumentar as importações de carne suína em 42%, de soja em 17% e de frango em 55%.

A recepção à delegação chinesa foi atenta aos detalhes, incluindo vídeos sobre a agricultura brasileira em mandarim. A comitiva assistiu a palestras sobre oportunidade de investimento em ovinos, aquicultura, agricultura irrigada e produtos florestais.

Na quarta, dia 28, os chineses visitam duas fazendas na cidade de Cristalina, em Goiás, onde devem conhecer a produção irrigada de agricultura e café. Depois, embarcam para o Chile.

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