O Brasil defendeu a aplicação do cloro ativo no processamento de pescado e produtos pesqueiros, tendo como base um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) que aprova o uso do produto. Vários países apoiaram a posição brasileira. Apenas a União Européia e o Togo foram contra. O cloro ativo é aplicado à água que entra em contato com o pescado e ajuda a garantir a qualidade e a inocuidade do produto para a saúde humana.
Os limites de resíduos para aditivos, medicamentos veterinários, agrotóxicos e contaminantes para diversos produtos da pauta agrícola também foram estabelecidos na reunião. A comissão ainda aprovou a realização de novos trabalhos para estabelecer as medidas higiênico-sanitárias da Castanha do Brasil, produzida na Região Norte do País, além de outros temas.
Durante o encontro, em Genebra, o Brasil fez um alerta à comunidade internacional sobre as limitações da participação dos países em desenvolvimento. O Codex Alimentarius é o órgão internacional de normalização de alimentos estabelecido pela Organização das Nações Unidas por meio da FAO e OMS, com a finalidade de proteger a saúde dos consumidores e assegurar práticas eqüitativas no comércio regional e internacional de alimentos.