Os preços do suíno vivo subiram em março nas principais regiões produtoras, mas continuam abaixo do patamar registrado em dezembro, diz o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Pesquisadores afirmam que a elevação foi influenciada “pela posição mais firme de produtores independentes e também pelo bom ritmo das exportações no correr deste mês”. No atacado, entretanto, o preço da carne suína segue em queda.
Em Santa Catarina, o preço médio do suíno vivo este mês foi de R$ 3,10/kg, 5,8% acima do valor médio de fevereiro. No entanto, ainda é 6,6% menor que o registrado em janeiro. Em São Paulo, a valorização no mês foi de 6,3%, para R$ 3,36/kg na média. Outros Estados que registraram valorização em março foram Paraná (+4,9%), Rio Grande do Sul (+4,4%) e Mato Grosso (+1,2%). Os preços do suíno vivo em Goiás e em Minas Gerais, entretanto, tiveram queda de 4,1% e 2,8%, respectivamente.
No atacado, os preços tanto da carcaça comum quanto da especial continuaram em queda. De acordo com os pesquisadores do Cepea, o mercado é pressionado pela menor demanda doméstica. Em São Paulo a carcaça comum suína se desvalorizou 1,5% em março, com a média de R$ 5,01/kg. O valor da carcaça especial caiu 1,4%, para R$ 5,33/kg neste mês.
Os analistas ressaltam que o ritmo de exportações continuou a se acelerar em março. Nas quatro primeiras semanas do mês, a média diária de embarques foi de 2,5 mil toneladas, 6,4% acima do reportado em fevereiro, de acordo com levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).