O rebanho no município, que há 15 anos chegou a 1,3 milhão de cabeças de gado, hoje não ultrapassa os 600 mil animais. Ao mesmo tempo na região, as plantações de eucalipto já estão em mais de 300 mil hectares, estimuladas pelas fábricas de celulose que se instalaram na região a partir de 2005.
– É o momento da apuração. Quem permanece na atividade está se profissionalizando e a intensificação será uma consequência. Podemos voltar a ter um grande rebanho, mas em pequenas áreas – destacou o novo presidente.
E a recuperação das pastagens degradadas se faz urgente para que essa intensificação aconteça. Segundo Marco de Souza, no leste de Mato Grosso do Sul são aproximadamente seis milhões de hectares de pasto degradados.
– As plantações de eucalipto estão nas margens das rodovias, mas por trás delas têm uma imensidão de pastos precisando de interferência – lembrou.