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Com recuperação do preço do suíno, ACCS quer atrair produtores independentes

Associação Catarinense de Criadores de Suínos pretende unir 800 produtores independentes do Estado, que é líder na produção e exportação de carne suínaA suinocultura vive um bom momento com a recuperação dos preços. A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) quer aproveitar a fase para unir os produtores independentes do Estado, que é o mais produz carne suína no país. A partir deste mês, um consórcio deve começar a negociar em nome desses suinocultores.>> Poder de compra do suinocultor para milho melhora em setembro

O produtor independente sofre mais com as mudanças no mercado de suínos. Quando o preço sobe, ele consegue uma remuneração melhor do que os criadores integrados aos frigoríficos. No entanto, quando o valor do suíno cai, a perda também é maior, já que eles não têm garantia de preço.

– Nós vimos que eles estão muito à mercê do mercado, comprando individualmente, não tendo o melhor preço na hora da compra e nem na hora da venda – destaca o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.

A associação pretende unir 800 produtores independentes do Estado, que representam 15% do total de suinocultores. A ideia é criar um consórcio para intermediar a compra de insumos e a venda de animais nos moldes de São Paulo. O consórcio deve conseguir melhores preços com a compra e venda coletiva.

– O produtor vai receber direto da empresa que ganhou a licitação o produto na sua propriedade, com a nota no nome dele. A associação, através do consórcio, vai receber uma pequena parte para manter o consórcio – afirma Lorenzi.

O produtor Luis Marchioro era integrado a uma cooperativa. Depois de fazer as contas, ele viu que valia mais a pena ser um produtor independente, apesar dos riscos da atividade. Agora, a chance de união deste grupo está sendo muito bem aceita pelo setor.

Ele recebe R$ 3,50 pelo quilo do suíno. O valor representa R$ 0,50 a mais do que o preço pago aos criadores integrados. Os que são integrados aos frigoríficos recebem todos os insumos das empresas, por isso, têm menores custos.

– Que a gente seja dono realmente e consiga praticar melhores preços no mercado, tendo mais lucro na propriedade para nos mantermos, além de estruturar melhor as propriedades como o mercado exige no momento – aponta Marchioro.

O consórcio dos produtores independentes deve realizar os primeiros negócios até o final do mês. Os criadores querem aproveitar o bom momento da atividade. Em 2012, os baixos preços dos suínos fizeram 600 criadores desistirem do negócio em Santa Catarina. O Estado produz 800 mil toneladas de carne por ano, e é também o principal exportador. Agora, a orientação para manter os preços é não aumentar a oferta de produto.

– O ano que vem ainda deverá manter o equilíbrio, porque para você colocar um animal no mercado, precisa de 12 meses praticamente. Ano que vem eu não vejo problema algum. O perigo é 2015. Então, recomendamos o seguinte: quem desistiu, fique lá, não volte e não produza animais em excesso, senão nós teremos problemas em 2015 – sugere o presidente da Cooperativa Aurora, Mário Lanznaster.

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