>> Acesse o especial Rebanho Gordo
– Não posso estar sempre na fazenda por causa da minha atividade na cidade. A pecuária de corte é a melhor para mim. A terra vai produzir madeira e boi, a madeira viabiliza muito a pecuária de corte – diz.
Pacheco conta que a fazenda tem 250 hectares e foi dividida em cinco áreas. O sistema está sendo implantado aos poucos, com um pasto por ano, desde 2008. O pecuarista diz que no ano passado, quando as mudas foram plantadas, a terra recebeu também a lavoura de soja, nesta safra será a vez do milho e do capim.
O pesquisador optou por usar a lavoura apenas na implantação do sistema por duas safras, até as árvores atingirem tamanho e espessura que suportem a entrada do gado, cerca de um ano e quatro meses depois do plantio das mudas. Por hectare são plantadas 650 árvores. A quantidade de linhas por renques e a distância entre eles variam de acordo com o perfil da propriedade e podem mudar também entre uma área e outra, dependendo dos erros e acertos da produção.
O pecuarista diz que os pastos já implantados são adubados anualmente e no início do período chuvoso ganham 30 dias de descanso. Mesmo com essas áreas imobilizadas e a última ainda em fase de plantio, a taxa de lotação da propriedade já aumentou consideravelmente.
– Antes do ILPF a fazenda não suportava mais 180 cabeças, hoje, em implantação nós temos 250 animais. No fim do sistema a intenção é suportar 300 cabeças – comemora Pacheco.
>> Rebanho Gordo: Integração Lavoura-Pecuária recupera de forma mais rápida pastos degradados