Durante a terceira etapa da campanha, técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) aplicarão a vacinação assistida nas reservas indígenas mato-grossenses. Para o gerente executivo do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), Antônio Carlos Carvalho de Souza, esse é um recurso para assegurar a sanidade animal e a economia do estado.
? A vacinação assistida nas reservas indígenas, garante o controle sanitário e o mercado comprador da carne mato-grossense. Pois aqui, a economia depende da exportação de carne e de grãos, do agronegócio. Nós necessitamos vender carne para o mercado interno e externo ? explica o gerente-executivo.
Para manter o Estado livre da doença, é preciso que os criadores comprovem a vacinação. Para isso, devem comparecer, até o dia 10 de dezembro, às unidades do Indea para o registro da vacinação.
Se não declarar, o produtor pode ficar sem a Guia de Transito Animal (GTA) – que permite o trânsito e comércio de animais – pelo dobro do tempo em que atrasou a declaração. Caso não vacine, o criador será notificado, receberá multa de R$ 62 por animal e terá que arcar com custo de vacina e mão-de-obra da vacinação compulsória do rebanho.
Baixo Pantanal de Mato Grosso
No baixo Pantanal mato-grossense, a terceira etapa da campanha vai ser prolongada até 15 de dezembro. Os produtores da região têm até esta data para vacinar e comunicar ao Indea que a vacinação foi efetivada.