A Asbia esperava um crescimento de 15% para o setor de vendas neste ano. Considerando dados fechados do primeiro semestre e os apurados até a primeira quinzena de dezembro, o aumento deve ficar em torno de 9% na relação com 2011.
No ano passado, foram comercializadas 4,49 milhões doses de sêmen em todo o país. Em 2012, até agora, foram 4,89 milhões. O cenário é um pouco pior para o gado leiteiro. O segmento deve fechar o ano com queda entre 1% e 2% na comparação com 2011. Para o gado de corte, o crescimento deve ficar em torno de 5%.
Os números apontam também para as preferências dos pecuaristas no que se refere às raças. Na produção de leite, a procura pelas raças zebuínas sofreu uma pequena queda em 2012, enquanto a procura pelo gado holandês se manteve estável. No corte, os taurinos não tiveram crescimento, e o zebuíno nelore deve fechar o ano como o mais procurado.
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Para o vice-presidente da Asbia, Márcio Nery, os registros demonstram a dificuldade que muitos pecuaristas ainda têm em fazer e manter um projeto a longo prazo, principalmente em momentos de crise.
Um bom exemplo de foco no futuro, apesar dos altos e baixos da pecuária, é o criador Luis Carlos Rodrigues, da Fazenda Nova Terra, em Conquista, no Triângulo Mineiro. Em 2009, ele começou a investir na compra de material genético de qualidade e em tecnologias de reprodução. Hoje, mostra com orgulho os frutos desse planejamento: a novilha girolando meio sangue, Celebridade, foi considerada a melhor fêmea jovem da Feileite 2012, e o touro 5/8 Arpoador, de 2 anos, está de viagem marcada para uma central de coleta de sêmen.
