Além da rentabilidade econômica do confinamento, o especialista também indicou os benefícios da castração e as diferenças entre um animal inteiro e outro já castrado na hora de confinar e levar para o abate.
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– Apesar da conversão alimentar do castrado ser um pouco inferior à do animal inteiro, as dificuldades no manejo e a preferência por uma carne mais avermelhada e de melhor qualidade levam o produtor a esterilizar o seu gado – aponta Saltão.
O pecuarista precisa estar atento a todas as etapas da produção, caso isso não aconteça, erros e descuidos podem comprometer todo seu trabalho. Pensando nisso, a JBS oferece ao criador uma ferramenta de confinamento terceirizado que estimula a prática através de premiações e bonificações por um gado mais pesado e com melhor acabamento.
Segundo Saltão, a iniciativa mostra que bois castrados rendem mais e trazem benefícios tanto para o consumidor quanto para o pecuarista.
– A carne mais avermelhada tem a ver com a castração. Quando você consegue somar as premiações, as vantagens se multiplicam. Porém, o primeiro passo é castrar o boi -relata Saltão.
Para entender melhor os dois lados da cadeia, o Giro entrevistou o pecuarista Cássio Ramalho, da Fazenda Suzana, em Mato Grosso do Sul, que falou sobre os ganhos e garantias que a prática de confinamento, aliada à castração, traz ao produtor rural.
– A utilidade e eficiência do confinamento profissional são sensacionais. Com a boiada castrada, você consegue agregar prêmios e bonificações em cima do preço da arroba dos bois – declara Ramalho.
Segundo ele, o recurso da castração é muito mais viável por conta da facilidade de manejo com o gado.
– A gente castra os animais relativamente cedo pra evitar uma série de problemas de manejo, pois o castrado é bem mais sossegado e gera menos transtornos como a quebra de cascos, touros montando outros touros, estresse, agressividade e muitos outros – conclui Ramalho.
Assista às entrevistas e saiba mais sobre o assunto: