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Confinamento free-stall possibilita maiores ganhos na produção leiteira em Minas Gerais

Pecuarista do interior do Estado possui 292 vacas da raça holandesa e produz 7,200 mil litros de leite diariamente fazendo o uso da práticaO Estado de Minas Gerais tem a principal bacia leiteira do país e responde por 27,5% do total produzido, quase nove milhões de litros, segundo dados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume de produção e a qualidade do produto estão entre os principais objetivos da pecuária leiteira mineira. Em períodos de oscilação de preço, os produtores investem em técnicas de confinamento para aumentar a produtividade.

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Uma fazenda em Iraí, no interior de Belo Horizonte, produz 7,200 mil litros de leite diariamente. O produtor Odinei Pires Cenci tem 292 vacas da raça holandesa e utiliza o confinamento chamado free-stall – baia livre. Em um galpão coberto, com ventiladores, cada animal tem uma cama feita de borracha com serragem. A vaca se levanta apenas para se alimentar, passa o restante do dia deitada só sai do local para ser ordenhada. A família Cenci investe na produção de leite há sete anos, e decidiu investir nessa modalidade de confinamento para aumentar a produtividade e alternativa para continuar no ramo.

– Se não tivesse feito esse tipo de investimento atual teria parado de produzir. Antigamente tinha muito problema de barro com o gado porque era semiconfinamento. Hoje, com o free-stall facilita o manejo, aumentou a produtividade, tem menos gasto com medicação. Dá para pagar os custos, mas o investimento em qualidade de leite teria que o produto ser mais valorizado – diz o produtor.

Entidades ligadas ao setor avaliam que a bacia leiteira vem crescendo em produção e qualidade. Nos últimos 10 anos foi registrada uma taxa de crescimento anual de 3,9% no volume do produto, de acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado.

Fatores como seleção do rebanho leiteiro, alimentação e sanidade direcionam a produção do leite com qualidade. A oscilação no preço é o que mais preocupa: se de um lado existem produtores preparados com tecnologia de ponta, do outro, estão aqueles que necessitam de mais incentivo financeiro.

– A qualidade melhorou muito, a questão do resfriamento do leite está bem divulgada, a conscientização dos produtores está evoluída, quanto a preços está muito heterogêneo, tem gente que recebe mais, outros que trabalham com benefício pela qualidade. A produtividade tem aumentado e as tecnologias estão mais acessíveis, tem melhoramento de genética e a cadeia toda se profissionalizou mais – salienta o coordenador operacional do Programa de Melhoramento do Gir Leiteiro, André Rabelo.

A relevância do setor para a economia também pode ser verificada através dos números. Em 2003, Minas Gerais produziu 6,300 milhões litros. Em 2012 foram 8,900 milhões litros de leite, conforme dados do IBGE.

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