O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com alta em seus preços. No entanto, durante esta sexta-feira (1), o movimento aconteceu de maneira bastante comedida, de acordo com a consultoria Safras & Mercado.
Isso porque algumas indústrias estiveram ausentes da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para aquisição de boiadas no curto prazo.
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“As escalas de abate no geral permanecem apertadas, ainda na pior posição da atual temporada. As exportações agressivas também são uma variável importante a ser considerada, já absorvendo em torno de 40% da produção brasileira de carne bovina”, disse o analista da empresa Fernando Henrique Iglesias.
Média da arroba do boi no país
- São Paulo: R$ 321,25
- Goiás: R$ 316,43
- Minas Gerais: R$ 318,53
- Mato Grosso do Sul: R$ 318,07
- Mato Grosso: R$ 308,31
Mercado atacadista
O mercado atacadista ainda se depara com preços firmes. O ambiente de negócios volta a sugerir pela alta dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.
“Importante mencionar que a carne bovina tende a perder ainda mais competitividade na comparação com as proteínas concorrentes, em especial com a carne de frango”, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro do boi ainda é precificado a R$ 23,40 por quilo. O quarto dianteiro segue cotado a R$ 18,25 por quilo. A ponta de agulha segue no patamar de R$ 17,50, por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou em alta de 1,52%, sendo negociado a R$ 5,8697 para venda e a R$ 5,8678 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7625 e a máxima de R$ 5,8738. Na semana, a divisa subiu 2,88%.