Na atividade há mais de 30 anos, o apicultor Constantino Zara Filho viajou mais de mil quilômetros, desde o interior de São Paulo, para participar do Congresso.
— Nós hoje produzimos 50 mil toneladas de mel. O Brasil tem potencial para 200 mil toneladas. Então, faltam apicultores no país. Um evento deste tipo congrega toda a apicultura brasileira e vem gente de fora também. É uma soma extraordinária. Aquela pessoa que participou sai entusiasmada — afirma o produtor.
Outro produtor que veio de longe para o evento foi Rivaldo Leite Dias. O apicultor de Tocantins viajou três dias, de ônibus, para estar em Gramado.
— Estou com aquela expectativa que vai haver uma nova tecnologia para a apicultura, principalmente novos equipamentos, para que a gente possa levar para a nossa região, que é mais apartada do desenvolvimento — diz.
— Vamos tratar de genética de abelhas, melhoramentos. As universidades hoje são as grandes parceiras do setor apícola brasileiro, além dos institutos federais, que são novas estruturas que passaram a desempenhar um papel muito importante na difusão de informações e tecnologia — afirma o presidente da Confederação Brasileira de Apicultura.