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Conheça os cuidados com as 3 cores do cavalo árabe

Considerada a raça equina mais antiga do mundo, é encontrada com pelo tordilho, castanho e alazão

Fonte: Assessoria de imprensa

O cavalo árabe, considerada a raça mais antiga do mundo, tem basicamente três tipos de pelagem: tordilho, castanho e alazão. O tordilho é a coloração clara, já o castanho é o marrom escuro, enquanto o alazão é o mais avermelhado.

“Há uma prevalência para transmissão de cor quando você usa determinado garanhão ou determinada égua, mas é muito difícil você selecionar a pelagem”, diz o criador.

Como nas outras raças, a quantidade de pelos depende do clima. Como defesa natural contra o frio, os pelos ficam mais volumosos no inverno e costumam se tornar ralos durante o verão.

Os especialistas costumam indicar cuidados simples para a manutenção da pelagem, como banhos semanais e nutrição adequada. Para o médico veterinário Ricardo Summa, é preciso fornecer ração adequada a cada categoria de animal. “Hoje existem várias rações, para potrinho, para cavalo de pista, etc.”.

Os animais de competição passam por um verdadeiro tratamento de beleza, que inclui aplicação de óleo, talco e um gel para destacar os olhos. Segundo Summa, além de receberem xampu e creme rinse, quando as competições se aproximam, os animais também são tosquiados.

“Isso tira um pouco da resistência do animal, e a gente está voltando um pouco atrás nisso”, afirma. Na Europa, por exemplo, os criadores já estariam deixando os pelos com comprimento mais natural, com pelos nas orelhas e cílios maiores.

Origem da raça

A história do cavalo árabe começa no norte da África e no Oriente Médio. Das areias do deserto, onde ele se desenvolveu, o animal ganhou o mundo e hoje está presente em todo o planeta.

Criadores e estudiosos da raça acreditam que a simetria desse cavalo, a testa larga, os olhos grandes e o pescoço esguio e arqueado sejam sinais do sangue puro mantido durante séculos.

“Você entra nas pirâmides do Egito e tem hieróglifos lá que desenham o cavalo árabe mais ou menos como ele é hoje”, afirma o vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Árabe, Luiz Eduardo Moreira Caio.

De acordo com o criador Jairo Jorge, o livro da raça não registra cruzas como árabes por mais que elas apresentem características dos animais dessa raça.

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