Um dos motivos do aumento na exportação é a conquista de novos mercados, como é o caso do México, que no mês de julho aceitou a certificação sanitária proposta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para exportação de produtos avícolas brasileiros. Os embarques devem representar US$ 300 milhões por ano somente nas vendas de carne de frango, segundo estimativas da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
Nesta semana, uma comitiva liderada pelo secretario de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, esteve em Moscou para negociar a retirada do embargo russo para a exportação de carne paranaense. No início do ano, a Rússia decretou o fim do embargo, mas somente dois frigoríficos paranaenses estão autorizados a retomar as exportações. A Nigéria, maior parceiro comercial do Brasil no continente africano, também está na mira das indústrias avícolas. O país sinaliza que pode permitir a importação de aves, o que deve aumentar em 7% o volume de negócios brasileiros.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, destaca também outra oportunidade: a possibilidade de crescimento das exportações para a China.
– O mercado chinês ainda é incipiente e tem muito a ser explorado. Há atualmente esforço para se habilitar mais plantas do Paraná. Hoje, apenas seis são habilitadas – afirma Martins.
Em 2012, a China foi responsável pela compra de pouco mais de 7% das exportações paranaenses de carne de frango, ou 82,82 mil toneladas – um crescimento de 23% em relação ao ano anterior. De acordo com Martins, outro mercado que apresenta potencial de crescimento é o Vietnã.