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Conselho de Agronegócio da Fiesp discute dificuldades do setor de carnes

Maior preocupação é com o preço do milhoAs dificuldades do setor de carnes foram discutidas nesta segunda, dia 2, em São Paulo, durante reunião do Conselho Superior de Agronegócios da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Cosag/Fiesp). A maior preocupação é alta no preço do milho.

No encontro, as lideranças da indústria de aves e da carne bovina falaram sobre os avanços e desafios do setor. O presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, destacou o crescimento da produção, das exportações e também do consumo de frango no mercado interno, mas lembrou que os produtores de aves e suínos enfrentam atualmente um custo muito elevado.

— Estamos sofrendo para ser competitivos e a ração e os insumos básicos este ano foram escassos. A estiagem, problemas de localização, estando no Centro-Oeste precisa do Sul, a produção é bem difícil. Se não houvesse um mercado interno forte, como foi o nosso, seria um número bem difícil para a suinocultura — afirmou Turra.

O presidente do Cosag, João Sampaio, também se mostrou preocupado com os efeitos da alta do preço do milho. Ele defendeu mais apoio por parte do governo federal.

— No momento em que se torce para o milho melhorar para o agricultor ter uma rentabilidade maior, você complica a situação do suinocultor que precisa de milho numa condição melhor. O governo precisa agir, precisa ver qual interesse para que as duas cadeias passem a conviver em harmonia e estabilidade — disse Sampaio.

Já o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadores de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, fez previsões positivas para o setor. Ele disse que apesar das dificuldades com a Rússia, por exemplo, as exportações devem mostrar recuperação em 2012.

— A expectativa é voltar a exportar para o Irã, que teve um percalço no final do ano passado. A Rússia, com seu potencial, comprou 20 mil toneladas em março. A nossa expectativa é ter um crescimento entre 10% e 20% de receita e que recupere-se um pouco em relação aos patamares anteriores em volume. O importante é a receita e o preço médio que tem melhorado — afirmou Camardelli.

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