O secretário lembrou que normalmente os leilões de opção de venda são utilizados pelo governo quando os preços de mercado estão abaixo do mínimo de garantia, pois dão alternativa de entrega dos produtos ao governo por um valor remunerador, caso as cotações não reajam até o prazo de exercício do contrato.
O lançamento das opções deste ano será diferente, pois o governo vai pagar ao produtor que exercer o contrato um valor equiparado ao praticado no mercado. Rocha afirmou que o governo ainda vai realizar cálculos para saber os valores finais de venda do milho adquirido por meio das opções, que terão prazo de vencimento até o final deste ano.
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Ele disse que nos lotes serão discriminados os armazéns das regiões de consumo onde o cereal deverá ser entregue. As despesas com embarque, transporte e descarga já estarão embutidas no valor da opção que será ofertada em pregão. No caso da região Nordeste, o governo vai estabelecer que o cereal deva ser entregue ensacado no destino.
Rocha afirmou que a utilização do mecanismo de Aquisições do Governo Federal (AGF) poderia ser mais rápido, mas difícil de ser empregado neste momento de preços altos, pois teria que comprar o milho no mercado a R$ 25,80 por saca. Um exercício de cálculos com os R$ 98 milhões anunciados nesta terça, dia 2, pelo governo para compra de 150 mil toneladas sinaliza que o subsídio a ser gasto na venda do milho aos criadores ficaria na faixa de R$ 6 por saca. Rocha afirmou que dos R$ 98 milhões gastos, o governo deve ter retorno de R$ 40 milhões na venda do produto aos criadores.
