Dos pontos de atracação de balsa, Porto Soberbo é o que fica mais ao norte na fronteira com a Argentina. Por isso, é o mais próximo do Paraguai.
– Desinfetamos veículos de brasileiros que vão à Argentina e ao Paraguai fazer compras e de paraguaios que vêm ao Estado a turismo – explica o veterinário do Serviço de Doenças Vesiculares da Secretaria da Agricultura, Marcelo Göcks.
Enquanto o Estado e o país tentam se proteger, no Paraguai cresce a pressão pela demissão do presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal, Daniel Rojas.
Natural de Santa Rosa, o pecuarista e agricultor, Alfeu Lui, 56 anos, produz em Santa Rita, no departamento de Alto Paraná, no Paraguai e assegura existir fiscalização onde produz. No entanto, admite que o panorama muda mais ao norte do país, como no departamento de San Pedro, onde surgiram os focos, e na região do Chaco, considerada problemática.
– Aqui na nossa região a coisa é séria. Se vacina (os animais), nas outras regiões, eu não sei. Não adianta só comprar a vacina e ter a nota. Tem de vacinar – disse o agricultor.
Segundo o Lui, há problemas como falta de estrutura de pequenos pecuaristas e dificuldade de fiscalizar as regiões ermas.
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Em linha do tempo, relembre a cronologia do combate à febre aftosa:
Confira a localização do distrito de Piri Pukú, na região de San Pedro:
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