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Na beira da pista, Rick Schatz e Lynn Kelley trocam idéias sobre o crescimento da raça mangalarga marchador. Eles são criadores nos Estados Unidos e estão promovendo o cavalo de sela brasileiro. Rick é dono do haras Flying Oaks Ranch, que usa o slogan “a casa do mangalarga marchador”.
– O futuro é muito bom nos Estados Unidos e no Canadá, é uma nova raça que as pessoas estão começando entender e é o modo de criar, vão se apaixonar pela raça facilmente – disse Schatz.
Lynn Kelley cria e importa animais do Brasil há 13 anos. Hoje, já tem uma tropa de ponta com 30 animais.
– É muito difícil começar uma nova raça em outro país, estou convidando outras pessoas nesse desafio para fazer história nos Estados Unidos dando continuidade ao que está sendo feito aqui no Brasil. Temos um grande futuro – disse a criadora importadora.
O projeto vitrine do mangalarga marchador foi criado em 2009. Alguns garanhões foram escalados e ficaram fixos na Europa participando das principais exposições. No ano passado com foco nesse mercado internacional foi firmado um convênio com a Apex para ampliar a divulgação do mangalarga marchador como o cavalo de sela brasileiro.
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– A gente criou uma sigla que se chama Brazilian Saddle Horse, em conjunto com a Apex. A gente promove diversos produtos nossos, o cavalo, selas e outras coisas mais e a gente convidou esse pessoal para conhecer o cavalo na exposição tem criadores da Alemanha, Estados Unidos, França e Itália – disse Fabio Vilela, gerente geral da associação dos criadores do mangalarga marchador (ABCCMM).
A ABCCMM recebeu a visita de um dos diretores do Professional Bull Rides (PBR), maior evento de montaria em touros do mundo. A parceria deve ajudar a dar mais visibilidade em eventos nos Estados Unidos e no Brasil.
– Temos alguns projetos que queremos fazer nos eventos da PBR para mostrar o mangalarga marchador para o povo que vai assistir os eventos. Tem algumas coisinhas guardadas aí que devem acontecer – disse Kica Concheso, representante da Apex em Miami, .
A primeira parte do projeto que é apresentar a raça para o mundo já gera resultados. Agora, faltam os ajustes finais nos processos burocráticos de exportação, para facilitar os negócios com criadores de outros países e abrir as portas de vez.. É o que diz o gerente de projetos da ABCCMM, Ricardo Xavier.
– Nós estamos encaixando todos estes projetos para que a gente consiga atender a expectativa desse criador desse usuário do exterior. A associação, junto com este projeto da Apex, está alinhando as melhores formas para que esse produto chegue e atenda a expectativa do comprador e do criador internacional – disse Xavier.
