A longevidade de uma vaca leiteira, ou seja, o tempo que ela vai permanecer produzindo, está diretamente ligada aos custos de reposição dos animais do rebanho. Se aparecer algum problema que possa levar ao descarte do animal, o pecuarista precisa ficar atento.
A vaca da propriedade de Luiz Sampaio, em Ararapina, em Pernambuco, nas três primeiras crias, produzia em torno de 40 quilos de leite por dia, e agora, na quarta cria, a produção caiu para 35 quilos. Além disso, dois tetos não estão funcionando direito.
A gerente do Programa de Melhoramento Genético Zebuíno para Leite (PMGZ Leite) da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Mariana Alencar, apontou várias possíveis causas para o problema:
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– Todo processo da lactação vai acionar os quatro tetos, então, se dois funcionam e dois não, teve algum problema; infecção, por algum agente causador de mamite, por exemplo, algum edema ou traumatismo. Mas, essa paralisação dos dois tetos não tem nenhuma causa do tipo tempo de lactação, ou quantidade de crias desse animal – explica.
Mariana destaca que é preciso ficar atento, pois a doença nem sempre apresenta sintomas. Segundo ela, quando apresenta inchaço do úbere, vermelhidão, já está em estágio muito adiantado. A doença pode causar paralisação total dos tetos, ou ser apenas momentânea, podendo voltar.
