Copa dos Campeões e Potro do Futuro reúnem mais de 3,3 mil competidores em Avaré (SP)

Provas da ABQM encerram no domingo, dia 14, com disputas de Três TamboresAs duas últimas grandes provas desse ano da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) têm mais de 3,3 mil competidores. O Potro do Futuro e a Copa dos Campeões de Trabalho e Conformação reúnem, desde terça, dia 09, um grande público em Avaré, interior de São Paulo. A final acontece domingo, dia 14, com a cobiçada prova dos Três Tambores.

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O Parque Dr. Fernando Cruz Pimentel, onde ocorre o evento, é um mundo à parte. Tudo envolve a raça quarto de milha. As provas do Potro do Futuro e a Copa dos Campeões, de Trabalho e Conformação, são acima de tudo, um evento familiar.

Este ano o número de participantes superou 2011. São 3.324 inscrições, quinhentas a mais do que em 2011. São quase R$ 700 mil em prêmios. As provas seguem até domingo e os competidores vão disputar diversas modalidades. Entre elas a mais cobiçada é a prova de Três Tambores. O movimento e a adrenalina aumentam a emoção, que começa no aquecimento das provas.

– A gente tem que ficar trotando e galopando, trotando e galopando o tempo inteiro. Até o cavalo chegar no ponto que você quer, demora muito – conta o Gilson Vendrame, competidor.

Pelo espaço e tempo dedicado ao aquecimento, é possível ter a noção exata da importância.

– O aquecimento é tudo, se você errar, passar ou faltar o aquecimento, com certeza  não vai ganhar a prova. Então é preciso fazer tudo certo para dar certo – explica Vendrame.

Quando o aquecimento termina, dentro da pista começa a decisão. São apenas dois minutos decisivos.

O competidor Américo Santos já venceu uma categoria da prova de Rédeas e vai para segunda, desta vez na categoria amador.

– Não vai ser fácil, o pessoal está treinando bem, tem muita gente dedicada – conta.

Américo garantiu sua segunda vitória em um mesmo dia de competição 

A competidora Renata Ricci explica que a integração com o cavalo e o domínio sobre o animal são essenciais. Ela conta que, no entanto, apenas a técnica apurada não seria suficiente.

– É o amor ao cavalo. Faço com amor, não faço para ganhar dinheiro, para trabalhar. Eu trabalho, eu preciso, mas eu amo o animal.

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