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Cota de importação de carne suína brasileira aguarda aval da Argentina

Segundo a Agência Estado, tendência é de que volume a ser permitido não alcance o proposto pelo BrasilA indústria frigorífica argentina ainda não recebeu o sinal verde do governo para importar suínos e derivados, cujas operações estão praticamente paralisadas desde o dia 1º de fevereiro. A tendência, porém, é de que o volume a ser permitido não alcance a cota proposta pelo Brasil entre três mil a 3,5 mil toneladas por mês.

O acordo entre os frigoríficos e produtores foi entregue ao secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, na última quarta, dia 2. O governo solicitou, no entanto, a inclusão no texto de um compromisso por parte da indústria de compensar as importações com exportações no mesmo valor. Moreno também pediu que o acordo explicitasse a proibição de importar produtos terminados e carne com osso e estabelecesse a obrigatoriedade do setor de apresentar listas de preços à secretaria.

Foi incluída, ainda, a proibição de importar tripas de bovinos para estimular a produção local. O principal fornecedor de tripas para o país é o Paraguai, que será prejudicado pela medida. O secretário Moreno está nesta terça, dia 8, em São Paulo, chefiando uma delegação de empresários para uma rodada de negócios, mas não concederá entrevista.

A indústria e os produtores parecem ter limado as diferenças para chegar a um consenso sobre o volume de importação, especialmente porque o setor trabalha com 25% de sua capacidade e a produção nacional de suínos não é suficiente para atender a demanda interna.

Os cálculos indicariam que o setor poderia importar somente 18 mil toneladas de carne in natura e seis mil toneladas de toucinho. Conforme a Agência Estado, o Chile não competiria com o Brasil pela cota de carne, já que seu foco de exportações é a carne com osso, especialmente o pernil, usado para a fabricação de presunto cru. No que diz respeito ao toucinho, porém, o Brasil teria que competir com a Dinamarca.

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