Entre 6 e 13 de março, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa ficou praticamente estável (+0,08%). No acumulado de março, a variação está positiva em 0,53%. A oferta de animais para abate não é expressiva, visto que pecuaristas têm postergado as vendas, à espera de valores maiores, segundo informações do Cepea. Frigoríficos, por sua vez, mantêm a cautela, já que as vendas no mercado atacadista de carne com osso não têm sido animadoras.
De acordo com a Scot Consultoria, os negócios ocorreram com um pouco mais de facilidade na quarta, dia 13, em relação aos últimos dias, com a disponibilidade de animais terminados tem melhorado aos poucos. Gradativamente, os negócios acima da referência diminuíram durante a semana, mesmo sem alongamento significativo das programações de abate.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a referência em São Paulo ficou estável em R$97,50 por arroba à vista e R$ 98,50 por arroba a prazo. As escalas estão mais homogêneas e atendem, em média, entre três e quatro dias úteis. A maior parte das indústrias que tentam preços menores compõe a escala com boa participação de vacas e também com boiadas de Estados vizinhos. Na Bahia, a estiagem tem causado aumento da oferta de animais, o que pode manter os preços frouxos nos próximos dias.
No mercado atacadista de carne com osso, a movimentação está calma. O boi casado de animais castrados está cotado em R$6,22 por quilo.
Bahia
A arroba do boi gordo no oeste da Bahia está cotada em R$90,00 à vista e R$92,00 a prazo, segundo levantamento da Scot Consultoria. Na comparação com a cotação de trinta dias atrás, houve recuo de 6,1%. É a maior queda entre as praças pesquisadas durante este período.
A estiagem tem sido um problema para os pecuaristas da região. Com a perda da qualidade das pastagens, a oferta de animais para abate cresceu nos últimos dias, o que pressionou negativamente as cotações.
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