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Pecuária

Covid-19: Carne bovina segue estável mas proteínas de frango e suína recuam

A consultoria Cogo - Inteligência em Agronegócio preparou relatório sobre os impactos do isolamento social da população brasileira nos preços das carnes

O preço da carcaça casa bovina seguiu estável até agora, em meio ao período de distanciamento social da população brasileiro, aponta a consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio. Por outro lado, as cotações do frango inteiro e carcaça especial suína recuaram.

Nos últimos 15 dias, o frango inteiro resfriado se desvalorizou 4,4% no atacado de São Paulo, para uma média de R$ 4,33 o quilo.

Já os preços da carne bovina seguiram firmes no período, principalmente por conta da demanda de varejistas para manter seus estoques. No atacado de São Paulo, a carcaça casada bovina subiu 0,4% no mesmo período, para R$ 14,25 o quilo, em média.

Para a carne suína, a lentidão nos negócios e a dificuldade de escoar a produção têm pressionado as cotações de todos os produtos do setor (carne e animal vivo). Assim, a carcaça especial suína se desvalorizou 17,8% nos últimos 15 dias, caindo para R$ 7,02 o quilo.

Competição entre as proteínas

Segundo levantamento da empresa, o preço do frango inteiro resfriado é R$ 9,92 por quilo inferior ao da carcaça casada bovina, diferença 2,6% maior do que a registrada há duas semanas. Já na comparação com a carcaça suína, a diferença é de R$ 2,70 por quilo, recuo de 33% e o menor patamar desde meados de setembro de 2019.

“Com isso, a carne de frango perde competitividade na comparação com a carne suína, mas ganha na relação à carne bovina. A menor demanda por frango está pressionando as cotações neste mês”, diz.

Confira o relatório completo da situação das commodities em meio à pandemia. Navegue deslizando para o lado!

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