Em todo caso, o presidente da ABCB, Cláudio Varella Bruna, explica que a criação bubalina é bastante promissora comercialmente:
– Eu acredito que a carne tem muito potencial: é magra, saudável e muito saborosa porque os machos são abatidos jovens. Tem muito espaço para crescer no Brasil. Quanto ao queijo, representa menos de 1% do mercado de queijos.
As maiores criações do animal no Brasil concentram-se no Estado do Pará, principalmente em Santarém e na Ilha de Marajó, onde as empresas de abate também são significativas. A produção de leite, por sua vez, é localizada principalmente no Estado de São Paulo, detentor do maior número de laticínios do país. A demanda é tanta que não consegue ser atendida, situação que Varella acredita poder ser contornada:
– Falta um pouco de organização na cadeia de produção, tanto na carne quanto no leite: vemos brigas entre [companhias de] laticínios e produtores porque há excesso de leite na safra e falta na entressafra. O produtor e a indústria estão brigando muito quando já há tecnologia para distribuir esta produção.
Confira a reportagem completa abaixo:
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