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Criação de cavalos da raça Pampa está em expansão no Brasil

Cerca de de 3,5 mil animais são registrados a cada anoO cavalo Pampa, equino brasileiro que teve origem do cruzamento entre várias raças, é considerado ainda "jovem" no Brasil. A associação nacional da raça, porém, com apenas 20 anos, já tem 4 mil associados, sendo 2 mil criadores ativos, principalmente na região Sudeste.

O Pampa é um cavalo de sela, de porte médio, usado para o trabalho no campo e para passeio. Funcionalidade e docilidade são características desse cavalo. Em todo o país, são 25 mil animais registrados. A maior parte deles está nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. E a raça está em expansão. São cerca de 3,5 mil novos registros por ano.

– A associação faz 20 anos em agosto. É a associação mais jovem de equinos no Brasil. A gente se orgulha de ocupar o posto de segunda maior raça de sela de cavalos em número de novos associados e número de novos animais sendo registrados por ano – diz Jeferson Jardim, criador e diretor de qualificação do cavalo Pampa na ABCPampa.

A raça pampa se diferencia das outras raças nacionais por aceitar cinco tipos de andamento: o trote e quatro marchas: trotada, batida, centro e picada. A diferença entre elas está nas trocas de apoio.

Outro diferencial da raça são os tipos de pelagem. Pode ser pampa de preto, pampa de baio, pampa de castanho, castanha pampa, que é quando predomina a coloração sólida, pampa de tordilho e muitas outras cores.

– Não tem quem não se encanta, ele é único, até porque não existe dois pampas com a mesma pelagem. Eles tem a mescla de duas ou três cores e são sempre únicos, tem uma digital só – fala Jardim.

O criador seleciona cavalos pampa desde 2004. Virou até profissional. Mas a história com esses cavalos começou bem antes, no fim da década de 1970.

– Eu tinha um comércio de máquinas de lavar roupa. Aí veio um cliente querendo comprar uma máquina. Só que ele não tinha condições financeiras. Aí ele falou, a senhora não quer trocar por uma égua? Eu falei, posso ateá trocar, mas onde eu vou colocar essa égua? Vou amarrar num poste! Na hora em que o meu marido chegar, vou dar de presente para o meu filho. Nós colocamos água, capim, ela passou o dia… quando meu esposo chegou à noite, disse: o que está fazendo com essa égua? Eu falei: é nossa agora!! Assim ele começou a pegar amor – conta a mãe de Jeferson Jardim, Marli Jardim.

Hoje, o sonho que começou com aquele cavalinho, que foi trocado pela máquina de lavar da da Marli, cresceu e se tornou realidade. O haras garden, localizado em Atibaia, no interior de São Paulo, tem um plantel de aproximadamente 40 animais entre potros, doadoras e matrizes, além de animais de pista e para venda.

– Eu sempre fui apaixonado pelo pampa e a hora que eu decidi falei que ia criar uma raça de cavalos, não tive dúvida, o pampa já estava adormecido dentro de mim, então foi só um pontapé inicial para poder começar – fala Jeferson Jardim.

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