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A criação de frango tipo caipira se destaca pela rentabilidade ao produtor. A instalação das aves não requer grande investimento e pode ser adaptada a um galpão ou a um espaço sem uso na propriedade. Os gastos com alimentação se resumem a água e ração.
– Um frango consome de oito a dez quilos de ração durante seus 85 dias de vida. A ave precisa de liberdade e água. Esses são os requisitos básicos para quem quiser investir no setor – explica o instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS – Sistema Famasul), Francisco Ferreira.
O instrutor do Senar relata que a criação de frango tipo caipira é rentável, pois atende à demanda da população.
– Muita gente prefere consumir devido ao sabor e textura da carne, devido a criação ser um processo natural, sem hormônios – sustenta.
No Estado, a criação de frango tipo caipira sucede principalmente em assentamentos, com destaque para a avicultura familiar.
– Os pais ensinam os filhos a compreenderem que o negócio é rentável e assim eles ajudam a compor a renda da família – salienta Ferreira.
Ferreira vê na legalização da criação de frango uma dificuldade para os pequenos produtores.
– Não há uma lei específica que beneficie o produtor. Ele precisa abater as aves e não tem para quem recorrer – enfatiza o instrutor, que crê ainda na implantação de companhias para realizar esse processo.