O cavalo guerreiro, que serviu às tropas de Napoleão Bonaparte, na Europa, e que também foi utilizado pelo exército brasileiro, para tracionar peças de artilharia, hoje é criado em todo o Brasil com finalidades bem mais pacíficas.
Com a motorização dos exércitos, a partir da segunda guerra mundial, e o uso intensivo de tratores nas fazendas, a população de cavalos Percheron diminuiu muito em todo o mundo. No Brasil, é pequeno hoje em dia o número de criatórios, mas, quem cria a raça, garante que existe um bom mercado para esses animais. Um dos criatórios fica na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina.
História
A origem da raça se perde no tempo. Acredita-se que eles são descendentes de cavalos da Era do Gelo que viveram na região onde atualmente é o nordeste da França. Em tempos mais recentes, éguas da região de Le Perche teriam sido cobertas por garanhões árabes, dando origem ao cavalo que chegou aos nossos dias. As diversas linhagens criadas atualmente no mundo descendem de um cavalo chamado Jean Le Blanc, que viveu na França no início do século 17.
Cavalo de trabalho, ideal para puxar implementos agrícolas, carroças e carruagens, o Percheron também foi muito utilizado pelos militares de vários países para arrastar canhões pelos campos de batalha.