– De um ano para cá, mudou tudo. Nós transformamos a nossa unidade em São José dos Campos. Só com girinos, montamos três unidades e entregamos para todos os nossos clientes – diz.
Cada kit fornecido por Faria conta com quatro piscinas, ração e mil rãs.
– Quando começamos, estávamos com a ranicultura familiar. O perfil mudou. São cinco toneladas ao mês – relata.
Faria explica que a produção de girinos requer cuidados especiais que começam com as matrizes, cuidadosamente alimentadas. Depois da reprodução, a desova é levada para o desenvolvimento embrionário, segundo a técnica veterinária Camylla Arruda.
– Nós temos a equipe que faz a coleta. Ela vem até o centro embrionário. E demora cerca de três a quatro dias – afirma.
Após este período, os girinos ainda sem sexo definido permanecem em piscinas até perderem o rabo. Então se transformam em pequenas rãs prontas para ser vendidas. Outra forma de reprodução desenvolvida no centro é a fertilização artificial.
– O futuro é isso. Nós já estamos no futuro, com a fertilização artificial – avalia Faria.
Pelo menos 500 kits já foram vendidos a um preço de R$ 1,6 mil. E mais de 200 já estão encomendados.
– Nós temos mais ou menos 220 engatilhados para janeiro, fevereiro – comemora.