Com a valorização do milho no ano passado, os idealizadores do projeto foram obrigados a adaptar a dieta dos animais. Na tentativa de baixar os custos com a alimentação das aves, Pereira está substituindo a ração por verduras, legumes e capim.
– Para baratear o custo substituímos a ração por restos de verduras. A alimentação vem dando resultado, só que o tempo necessário para criar os frangos tem aumentado, em média, de 10% a 15% do que quando se usa o milho – explica Pereira.
Em função das mudanças na alimentação, o criador está levando cerca de 120 dias para ter os animais prontos para o abate, com dois quilos cada um. Se as aves estivessem comendo milho como deveriam, o prazo seria de 90 a 100 dias.
– O ideal seria uma alimentação concentrada com milho, porque o milho é a matéria-prima para qualquer animal. Diminuímos o milho com as galinhas porque o saco está muito caro e precisamos reduzir os custos – argumenta o agrônomo Marco Antônio Bueno.
Amauri Elias Xavier, presidente do Sindicato Rural de Itapetininga, defende que, para investir em produtividade, o produtor precisa ter as condições necessárias.
– O produtor precisa de preços compatíveis para que ele possa investir na criação, adotar novas técnicas e ser um grande produtor. Só assim o Brasil pode superar as dificuldades e se tornar celeiro do mundo.