Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Criadores de cavalo brasileiros visam mercados da África e Arábia

Reconhecimento do país como zona livre de peste equina aumenta a segurança para os compradoresCriadores brasileiros de cavalos devem passar a vender animais para importantes mercados, como a África e a Arábia. A expectativa é positiva depois que a Organização Mundial de Saúde Animal certificou o Brasil como país livre de peste equina. De acordo com especialistas, a doença é uma das mais graves que afetam os equinos.

No 1º Regimento de Cavalaria de Guardas do Exército, em Brasília, a rotina de cuidados com a saúde dos 435 cavalos é rigorosa. Todas as medidas de prevenção e combate a doenças como raiva, tétano, influenza e adenite equina são tomadas.

– A gente realiza vacinação contra essas doenças, semestralmente para a influenza e anualmente para as demais doenças. Junto disso, a gente tem a avaliação periódica dos animais, com controle da anemia infecciosa eqüina e exames periódicos a cada 60 dias de todos os animais – relata a capitão Jennifer Baldez da Costa, veterinária do Regimento.

Para a peste eqüina não existem cuidados específicos porque nunca houve registro da doença no país. Mas para garantir a ausência do vírus, transmitido por um mosquito típico da África, que pode levar à morte, é seguido um protocolo do Ministério da Agricultura.

– Existe uma série de documentos exigidos e exames para o animal que vai entrar no Brasil. A gente também procura não importar animais das regiões endêmicas em peste equina, África e Oriente Médio – diz a capitão Jennifer.

O trabalho realizado pelos produtores de cavalos tem dado resultado. O mais importante é o reconhecimento, feito em maio pela Organização Mundial de Saúde Animal, de que o Brasil é um país livre de peste equina. Com este status, os cavalos brasileiros, que já são comercializados na América do Norte e Europa, também vão poder entrar nos países árabes e Norte da África, considerado o mercado mais cobiçado do mundo pelos produtores de equinos.

– A grande vantagem nesse processo é que isso permite a abertura e manutenção de mercados comerciais importantes na importação de equinos cujo pré-requisito é a ausência desta enfermidade – aponta Guilherme Marques, diretor do departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Clique aqui para ver o vídeo

Sair da versão mobile