>> Espírito Santo confirma casos de mormo
Em abril, um cavalo foi sacrificado após a confirmação do mormo em um haras de Araçariguama. Na mesma propriedade, outro animal foi detectado com a doença e deve ser sacrificado nesta quarta, dia 22. No caso da suspeita entre equinos do congresso em Avaré, o exame de maleína deu negativo. Apesar do resultado, técnicos da Defesa Agropecuária irão vistoriar as fazendas dos cavalos que estiveram no evento, como forma de precaução.
O mormo é uma doença contagiosa dos equinos (cavalos, asnos e mulas), causada por uma bactéria e transmissível ao homem e a outros animais. Os principais sintomas são febre, secreção nasal com pus e sangue, ínguas e, na forma mais grave, ataca os pulmões. A taxa de mortalidade é alta. Não há cura, nem vacina para a doença.
O presidente da Associação Brasileira da Raça Puro Sangue, Orpheu Ávila Júnior, acredita que os casos de mormo de São Paulo sejam fatos isolados, mas que é preciso agir para barrar a infecção de novos animais. A Confederação Brasileira de Hipismo e associações de criadores querem que o Ministério da Agricultura seja mais rigoroso no trânsito de animais entre os Estados. Eles sugerem que a fiscalização seja realizada com o apoio da Polícia Rodoviária.
Outra reivindicação é para que somente veterinários credenciados no Conselho Federal de Medicina Veterinária possam fazer a coleta de material para o exame de mormo. Sem medidas de controle, os representantes apontam para o risco de eventos internacionais serem cancelados no país.