Os criadores que investem na produção de gado rastreado querem um retorno financeiro compatível com os custos para produzir carne no padrão exigido pela Europa.
? Qual é o estímulo que ele vai ter se o seu vizinho, que não faz, está ganhando o mesmo valor que ele? ? questiona a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária, senadora Kátia Abreu (DEM/TO).
Além de um preço melhor, os pecuaristas e secretários de agricultura de 17 Estados reunidos em Brasília também propuseram ao Ministério da Agricultura alterações na portaria que estabeleceu regras para os interessados em fazer parte do Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos.
Entre outras mudanças, os produtores querem um prazo maior para o cadastramento dos animais no banco de dados do Sisbov. Pela portaria, depois de identificar o rebanho, o produtor teria apenas sete dias para incluir as informações no sistema.
No Pantanal, onde há extensões de área muito grandes, a pessoa que trabalha com gado demora mais do que 10 ou 15 dias para retornar à cidades para poder fazer o registro dessa identificação ? afirma a presidente do Conseagri e secretária de Desenvolvimento Agrário do Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Corrêa da Costa.