A enfermidade é causada por um vírus praticamente imune a desinfetantes convencionais. Ela é altamente contagiosa e resistente, e não é transmitida para o homem. O vírus ataca o sistema imunológico dos animais e facilita a entrada de outras enfermidades, causando mortalidade e alto índice de refugagem entre os leitões. No Brasil, o primeiro diagnóstico foi feito pela Embrapa em 2000, em Santa Catarina.
Diarreia epidêmica suína
Também nesta quinta, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) formalizou novas exigências para combater a disseminação de vírus que já mataram milhões de suínos jovens no país. De acordo com a nova determinação, produtores, veterinários e laboratórios têm de comunicar ao USDA todos os casos envolvendo o vírus da diarreia epidêmica suína (PEDV) e outros coronavírus suínos. O não-cumprimento dessas determinações pode resultar em multas ou outras penalidades.
O USDA disse também que vai destinar US$ 26,2 milhões para o desenvolvimento de vacinas, testes e medidas de manejo e controle nos níveis estadual e federal.
Veja o vídeo sobre a doença e entenda como ela ataca:
O PEDV já atingiu fazendas em 30 Estados norte-americanos desde que foi identificado pela primeira vez no país, em abril do ano passado. O vírus é fatal apenas para animais jovens e não representa risco para a saúde humana ou a segurança alimentar, de acordo com cientistas. Mesmo assim, reduziu a produção norte-americana de suínos e contribuiu para a alta dos preços de carne.
O setor estima que o vírus tenha matado cerca de 7 milhões de leitões no ano passado, disse o secretário de Agricultura do país, Tom Vilsack. As medidas do governo vão “fortalecer a resposta” à doença e diminuir o impacto sobre os produtores, observou.
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