O custo de produção de suínos e frangos exibiu comportamento divergente em julho, segundo a Embrapa Suínos e Aves.
O ICPSuíno aumentou 1,66%, encerrando uma queda de quatro meses e atingindo 335,03 pontos.
Já o ICPFrango manteve queda, registrando -3,08% em julho em relação ao mês anterior, com um total de 335,17 pontos.
A nutrição influenciou o ICPSuíno, com aumento de 1,27% e peso de 73,24%. O custo por quilo de suíno em Santa Catarina chegou a R$ 5,86.
O ICPFrango viu queda em nutrição (-3,69%) e aquisição de pinto (-3,71%). O custo por quilo de frango no Paraná foi R$ 4,33, R$ 0,14 a menos.
Santa Catarina e Paraná são referência devido à liderança na produção.
Suínos
No caso do ICPSuíno, o principal fator influente foi a redução nos custos de nutrição, com um aumento de 1,27% e uma contribuição de 73,24% para o custo total.
Apesar disso, o acumulado anual do ICPSuíno é de -27,47%, e nos últimos 12 meses, de -22,40%.
Consequentemente, o custo total de produção por quilo de suíno vivo no sistema de ciclo completo em Santa Catarina chegou a R$ 5,86 em junho, refletindo um aumento de R$ 0,10 por quilo vivo em relação ao mês anterior.
Frangos
Durante o mês de julho, o ICPFrango apresentou declínio na maioria dos componentes de custos, incluindo nutrição (-3,69%, com um peso de 66,58% no custo total de produção) e aquisição de pintos de um dia (-3,71%).
O custo de produção por quilo de frango de corte vivo em aviários com sistema de climatização em pressão positiva no Paraná foi de R$ 4,33, representando uma redução de R$ 0,14 em comparação com junho.
No acumulado do ano, o ICPFrango apresenta um decréscimo de -21,78%, e nos últimos 12 meses, uma variação de -20,57%.
Os custos de produção representam um parâmetro crucial para o setor produtivo.
No entanto, suinocultores independentes e avicultores que operam sob contratos de integração devem monitorar a evolução de seus próprios custos de produção.
