O ano de 2022 terminou com o custo de produção por quilo de suíno vivo chegando aos R$ 8,07.
Este é o maior valor já registrado pela Embrapa Suínos e Aves em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS).
Os custos de produção refletem tanto os coeficientes técnicos de produtividade quanto os preços de mercado dos insumos e fatores de produção e, no caso dos suínos, são calculados com base em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina, estado usado como referência nacional.
Isto também fez o Índice de Custo de Produção de suínos, o ICPSuíno, chegar a uma nova marca de avaliação, de 461,90 pontos.
Em relação a novembro, o índice aumentou 1,09%, fechando o ano de 2022 com um acumulado de 15,33%.
O custo da nutrição, com 0,96% de aumento, e um peso de 79,59% na composição do custo total, foi o que mais impactou o ICPSuíno de dezembro.
Custo de produção
Já o ICPFrango subiu pelo segundo mês consecutivo em dezembro de 2022, com uma variação de 0,74%, chegando aos 428,51 pontos.
A nutrição também foi o que mais influenciou o índice, com alta de 1,17%.
O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva passou de R$ 5,50 em novembro para R$ 5,54 em dezembro.
Em 2022, o ICPFrango acumula uma variação de 6,19%.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.
Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Assim, os resultados publicados no CIAS são derivados de coeficientes de produtividade pré-fixados, variando mensalmente apenas o preço dos insumos e fatores de produção.
Além disso, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução de seus próprios custos de produção.