Os custos de produção do suinocultor estiveram mais baixos neste ano, principalmente devido à queda nas cotações de milho e farelo de soja, o que deu fôlego ao mercado depois da crise em 2016.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apesar desse cenário mais positivo, as crises política e econômica do país em 2017 afetaram o poder de compra do brasileiro, que esteve retraído do consumo de carnes durante o ano, principalmente no primeiro semestre.
Já na segunda metade de 2017 a demanda doméstica começou a se aquecer e esteve bem ajustada à oferta de animais, carcaças e cortes nas principais regiões produtoras, o que sustentou os preços ao longo do segundo semestre.
O indicador do milho na média de Campinas (SP) teve um recuo de 15%, saindo de R$ 38,40 em dezembro de 2016 para R$ 32,97 na última quarta-feira, dia 27. Já o preço da soja caiu 6%, saindo de R$ 72,92 para R$ 68,95.