O acréscimo em agosto foi devido, principalmente, pela variação de preços ocorrida em dois itens de custos, a alimentação (2,61%) e a sanidade (0,74%). Na alimentação, os aumentos se concentraram no milho (1,50%), no farelo de soja (0,33%) e nos núcleos vitamínicos e minerais tipo pré II (44,27%) e terminação II (24,24%), apesar de os demais núcleos terem deflacionado. No grupo sanidade, as vacinas foram os produtos que mais variações sofreram, chegando a 40,7% apenas a imunização para tríplice reprodutiva. Apesar do aumento em agosto, no ano o ICPSuíno acumula queda de 0,86%.
Já o ICPFrango/Embrapa, que calcula os custos de produção de frango de corte com base no Paraná, e que também é divulgado mensalmente, chegou ao quarto mês consecutivo de queda, marcando 157,61 pontos em agosto, queda de 2,41% em relação a julho. É o segundo menor valor desde outubro de 2013.
Os custos que mais influenciaram para a retração do ICPFrango em agosto foram nutrição (-2,28%), pintos de um dia (-0,44%) e transporte (-0,21%). Em 2014, o índice acumula -4,59%.
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O ICPFrango/Embrapa é referente aos custos de produção no Paraná, maior produtor de frangos do país, para o aviário tipo climatizado em pressão positiva, modelo referencial de produção. Já o ICPSuíno/Embrapa é obtido a partir de resultados de custos da produção de suínos em Santa Catarina, maior produtor nacional, em sistema tipo “ciclo completo”, para o suinocultor empresário independente (não há um contrato de integração vertical por sítios como ocorre na produção de leitões terminados em sistema de comodato).