? Isso dificulta a recomposição das florestas. Muitos produtores ainda estão preocupados em quanto eles vão perder de área para plantar ou como isso vai onerar nos custos de produção para seu negócio ? afirma.
Silvia também defendeu que os caminhos para acelerar a adequação sejam aqueles em que o produtor possa receber algum benefício, como acontece do mercado de crédito de carbono.
? É preciso discutir em cima desses instrumentos ? ressaltou.
O diretor da OSCIP Amigos da Terra Amazônia-Brasileira, Roberto Smeraldi, também acredita que o produtor precisa ter meios para avançar e se interessar mais no ajuste ambiental . Para ele, uma das formas de buscar essa integração é através de parcerias com empresas ligadas à atividade que o produtor mantém.
? Seria muito bom, por exemplo, que alguns setores como bancos ou até mesmos os frigoríficos, entrassem nesse mercado de crédito de carbono e repassassem para o produtor esse benefício. Isso é sustentável para a planilha de custo da propriedade rural ? diz.
O debate ainda teve a participação da plateia que se manifestou por meio de comentários e perguntas. A mesa redonda encerrou a quarta edição da Conferência Internacional de Confinadores, realizada em Goiânia.
? Os participantes chegaram aqui com dúvidas e estão saindo com reflexões importantes, que rumo seguir a partir de agora e como aplicar o modelo que mais se encaixa ao modelo de negócio que mantém ? disse o presidente da Assocon, Eduardo Moura.
No último dia do evento, nesta quinta, dia 15, os participantes seguem para fazenda Santa Fé, onde será realizado o Dia de Campo das 6h30min às 18h.
Para outras informações e a programação completa, acesse o site da Interconf.