– Esse é um período bastante complicado. Muita chuva na região de extração acaba prejudicando a extração de alguns pescados importantes. Época de defeso de outros, como a sardinha, que é o principal em volume na CEAGESP. É tendência nessa época uma ligeira diminuição no volume ofertado – diz o economista da CEAGESP, Flávio Godas.
O aumento do consumo, puxado principalmente por restaurantes, tem mantido os preços firmes. A demanda por pescados subiu quase 10%, passou de 47 mil toneladas em 2012 para 52 mil toneladas em 2013.
Dany Zilberman, tem uma banca que vende o pescado no atacado. A procura pelos peixes importados, como o salmão, quase dobrou em um ano, e para atender os velhos e novos clientes, foi obrigado a contratar mais funcionários.
– Aumenta todo dia, praticamente. Porque nem sempre são os mesmos fregueses que vem a procura do peixe. Alguns fregueses são fieis, mas acaba vindo um pessoal que a gente não conhece ainda – diz o vendedor.