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Depois da pleuropneumonia bovina, aftosa será segundo passo

Rangel pondera que se o país for declarado livre da doença, é natural que seja planejada a retirada da imunização, o que reduzirá os custos de produção

Fonte: Mauro Werkhauser/Cedido

O Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), por unanimidade, como país livre da pleuropneumonia contagiosa bovina (CBPP em inglês), nesta quarta-feira, dia 24, durante a reunião anual da OIE, em Paris. De acordo com a OIE, “a concessão reflete a transparência e a qualidade do serviço veterinário do país”.

“A declaração da OIE agiliza a negociação de acordos sanitários com outros países, e, consequentemente, a abertura de mercados, porque o Brasil não precisará mais declarar que o rebanho não tem esta doença”, diz o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luis Rangel. Ele participou encontro junto com o representante do Brasil na OIE, o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques.

A pleuropneumonia contagiosa bovina é uma doença de bovinos e búfalos causada por bactéria. Por ser altamente contagiosa, com taxa de mortalidade de até 50%, causa altas perdas econômicas. Na avaliação de secretário, o reconhecimento da OIE é mais uma conquista da defesa sanitária animal. O próximo passo será declarar o Brasil como país livre da aftosa com vacinação, o que deve ocorrerem maio de 2018.

O secretário disse também que o Brasil já apresentou sua estratégia para retirada gradual da vacinação contra a aftosa. Mesmo com a vacina sendo um seguro tecnológico do rebanho, Rangel pondera que se o país for declarado livre da doença, é natural que seja planejada a retirada da imunização, o que reduzirá os custos de produção. Mas será uma transição feita com cuidado, assinala Rangel.

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