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Descarte de fêmeas bovinas em MT é o maior em três anos

Analistas do Imea creditam ao aumento do número de vacas não prenhas, causado pela forte seca que atingiu o Estado no ano passadoOs dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) sobre o abate estadual de bovinos em janeiro indicam que o descarte de matrizes atingiu o nível mais alto para o mês nos últimos três anos. Os dados divulgados nesta segunda, dia 27, pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em seu boletim semanal sobre a pecuária de corte mostram que foram abatidas 159 mil matrizes em janeiro, volume 24% acima do observado em igual período do ano passado. O abate t

Segundo os analistas do Imea, o aumento no descarte de fêmeas pode ser explicado pelo aumento de “vacas vazias” (não prenhas) neste período do ano. Os analistas atribuem o baixo índice de prenhez à forte seca que atingiu o Estado no ano passado, reduzindo a disponibilidade de pastagens. Eles chamam atenção para o fato de que, no início do ano passado, a vaca era vendida por R$ 63,31 a arroba, enquanto no mês passado a cotação estava R$ 83,03 por arroba, registrando aumento de 31%. A participação das fêmeas no total abatido passou de 34% em janeiro do ano passado para 42% no mesmo mês deste ano.

O diretor superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, considera prematuro avaliar o impacto do descarte de matrizes na recomposição do rebanho e na oferta futura de animais prontos para abate, que pelas projeções do Imea só deve aumentar em 2013. Ele diz que, além da estiagem, outro fator que provocou problemas nas pastagens foi a alta incidência de cigarrinha. Vacari argumenta que o aumento do descarte tem um aspecto positivo, pois os criadores irão substituir as “vacas vazias” por matrizes de melhor padrão genético.

Mercado
Os preços do boi gordo no mercado mato-grossense subiram R$ 1,17 na semana passada, cotados a R$ 92,01 por arroba. As regiões que registraram as maiores altas de preços na semana passada foram oeste e noroeste, onde os frigoríficos enfrentam problemas para retirar os animais das fazendas, por causa das péssimas condições das estradas. Luciano Vacari diz que as altas não se devem apenas a problemas no escoamento. Segundo ele, os preços estão sustentados pela baixa disponibilidade de animais prontos para abate e devem se manter em alta ao longo deste ano.

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